Gaivotas
Gaivota, que vai e volta
Na mesma rota
Para o mesmo lugar
No ar se solta
As asas batem
Desprende-se da paisagem
Tampouco me nota
Tem pressa na viagem
Mas,
Na beira,
Na margem,
De qualquer mar,
Rio,
Lagoa ou cachoeira,
Teima em pousar
Para se alimentar
Num cardápio vitamínico e rico
Caça peixinhos e mariscos
Nada ariscos
É a cadeia alimentar
Depois disso
Repete-se o início
É um ciclo
A vida da gaivota não pode parar
Preserve-a junto ao poema
Por que vai acabar
Vai acabar
Ai acabar
I acabar
Acabar
Cabar
Abar
Bar
Ar
R
Danilo Braga
Nenhum comentário:
Postar um comentário